31 janeiro, 2013

Singela, eu?!? Eu tenho é memória fraca

Hoje eu fui surpreendida por uma mensagem no face de um amigo de longa data, mas que há muito não nos vemos (desde 2002).

Criaram no facebook um grupo que reúne diversos amigos em comum e que trata basicamente de rememorar uma época em que se usava como bate papo virtual uma rede IRC.

Segue o diálogo:

Mr. Lord - Tava lembrando de vc esses dias, na aula da federal.... O professor pedindo p vc escrever o que achava da disciplina e vc entrega o papel em branco e diz mais ou menos assim.... - Eu nunca assisti sua aula p saber do se trata a disciplina.... Valeu ...
Mr. Lord - Sem contar q o cara queria isso no primeiro dia de aula
Eu - huahauhauhauhauhauhaua eu lembro disso, la no CCHL. huahauhauhauhauha isso só prova que eu nunca fui muito certa do juízo huahuahuahua
Mr. Lord kkkkkkkkkkkkkkk.... Que nada.... botei fé em vc....
Mr. Lord - Depois eu te vi la no setor de ed. física.... Lembra??? Tava até no treino de judô....
Mr. Lord - e tu no volei.
Eu - Lembro sim. Bons tempos.
Mr. Lord - Urum...... Bons... E eu tanto tempo sem ver meus amigos....
Eu - Fui la em outubro do ano passado. Foi legal.
Mr. Lord - Vou tirar uns dias p visitar meus amigos.

E terminou assim a conversa. Passadas umas horas de reflexão segue outro diálogo com um amigo em comum:

Eu - hj Mr. Lord postou uma msg la no grupo do mirc
kkkkkkkkk de uma coisa que aconteceu numa aula que a gente assistia juntos, dai eu fiquei pensando: que merda, eu sempre fui meio escrota, pensei que isso fosse algo de agora
Alone - eu curti
Eu - kkkkkkkkkkkkkkkk
Alone - hilário!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
doida
Eu - mas é sério
não ri
kkkkkkkkkkkk
eu achava que tinha ficado assim de uns tempos pra ca
Alone - tua cara aquela coisa do papel em branco
Eu - que antes eu era mais singela e meiga
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mas acabo de constatar que tenho é memória fraca mesmo
Alone - tu sempre fodia tudo!
Eu - credo Alone
Alone - kkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu - claro que não
fodia td como?
Alone - credo o que?
isso é bom
Eu - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Definitivamente, eu tenho é memória fraca. Raios triplos!

28 janeiro, 2013

Quando estamos fazendo amor??

Aí que eu tenho um colega que é um cara assim digamos bonitão (o corpo dele é legal). Ele já não é nenhum garotinho, tem lá seus 40 e poucos. Mas não era isso que eu ia falar, o fato é que ele é um cara do tipo pegador, daqueles que tem muuuuuitas mulheres na cola e dá as devidas assistências, mas sem compromisso com nenhuma delas (exceto com a esposa. Rá!).

Daí que ele é daquele tipo que cadastra no celular o nome das mulheres com nome de homem, sabe como é?!?! A Joana tá ligando, mas a chamada é do João. Cretinice da grossa, convenhamos, mas segundo ele é bom pq nenhuma delas fica enciumada ao ver o telefone tocando.

Mas também não era disso que eu ia falar, eu ia falar é que ele trata todas por Meu Amor (pro caso de esquecer o nome) e que pra ele com todas ele FAZ AMOR.

Direto temos discussões acaloradas sobre como eu acho isso ridículo afinal pra mim a gente faz amor é com quem ama e não com qualquer vagabunda que conhece nas quebradas da vida ele disse que pra ele não tem distinção entre transar, foder ou fazer amor, ele sempre faz amor pq é um ato de intimidade e blá blá blá (não me convence nunca!).

Acho isso podre, pq na minha concepção existe uma diferença gritante, tanto de com quem se faz cada ato, também como agir e o que falar em cada um deles. Eu sou bobinha mesmo e romantizo as coisas as vezes.

O lance é que esse é o papo perfeito para discussões hilárias em mesa de bar. Daí dia desses estávamos lá mais uma vez colocando os prós e contras de quando era uma coisa quando era a outra.

Lá pras tantas o Esposo mandou a letra:
- a verdade é que se enquanto você estiver la na atividade pensar em c* já não está mais fazendo amor.

Nisso todos nos viramos pra ele com cara de como assim e eis que ele dá a explicação:
- Eu li uma vez no falecido cocadaboa.com um artigo sobre qual a diferença entre essas 3 situações, transar, foder e fazer amor e que em suma se o cara pensar em comer o c*, ou passar a mão, ou sei la, qualquer coisa que envolva o nigucinho alheio já deixou de fazer amor e se enquadrou em umas das outras categorias.

Nos rimos até porque um outro colega que estava na mesa conosco fez uma cara de paisagem, de quem estava refletindo sobre alguma coisa assim muito densa, esperou todos fazerem silêncio e mandou: Poxa... quase 30 anos de estrada e acho que eu nunca fiz amor.

hauhauhauhauhauahuahuahuahau gargalhadas eufóricas e acoolizadas a parte, no outro dia o esposo me manda o link com o tal artigo e abaixo transcrevo.

Você sabe se anda “fazendo amor”, “transando” ou “fodendo”? É óbvio que existe uma grande diferença entre cada uma dessas modalidades, mas é preciso definir claramente os limites. Quando uma termina e a outra começa?

A sexologia teria o potencial de ser algo deveras interessante, capaz de proporcionar debates inflamados dos mais altos ciclos acadêmicos até a mais popular mesa de boteco. Mas infelizmente quando pensamos em grandes sexólogos brasileiros, os nomes que nos vêm à cabeça são Jairo Bauer e Marta Suplicy. Assim, não dá nem para começar uma teoria com um mínimo de credibilidade.

Felizmente Deus, através de sua maior criação, a Internet, vem possibilitando que pessoas como eu, dotadas de uma inteligência acima da média, acumulem uma bagagem sexual respeitável e, como se isso não bastasse, esta mesma Internet nos deu o poder de transmitir esta experiência para dezenas de milhares de leitores tão curiosos quanto desocupados.

A base de qualquer ciência é a terminologia. Antes de abrir o terreno para elaborar uma teoria mais profunda é preciso deixar claro o que as coisas significam. Com sexo não é diferente, pois está claro que a maioria das pessoas não tem a menor idéia do que andam praticando por aí. Pergunte-se, caro leitor tão curioso quanto desocupado: Você sabe se anda “fazendo amor”, “transando” ou “fodendo”?

“Transar” é o básico. É a modalidade que ocorre na grande maioria das relações sexuais. “Foder” e “fazer amor” são os desvios. Cada um com maior ou menor intensidade de devassidão, respectivamente. Se imaginarmos a prática sexual como uma curva estatística (me formar em economia serviu para algo), ela certamente assume a forma de uma curva normal com desvio padrão igual a 1...

Até aí, nada de complicado. Mas a situação muda de figura quando pensamos nos fatores que determinam o tipo de modalidade sexual que está sendo praticado. Isto não depende apenas de “como” o sexo está sendo feito, mas também de outras condições, como “onde”, “quando” e “com quem”.

É impossível “fazer amor” no banco traseiro de um Fiat Pálio. Neste local pode-se apenas “transar” ou “foder”. Assim como ninguém “fode” com a esposa depois de ter tido filhos. Com ela só se “faz amor” ou “transa”.
Enfim, podemos enumerar uma longa lista de situações, para dar a dimensão de que o espectro de definições pode ser tão amplo quanto tênue.

Não dá para “fazer amor” em um ambiente com uma temperatura superior a 30 graus Celsius. Aliás, quanto maior a temperatura, mais difícil “fazer amor”, pois a presença de qualquer gota de suor durante o ato o desqualifica como “fazer amor”. Ninguém “faz amor” após beber cerveja, o ideal é vinho ou qualquer outra bebida mais requintada. O uso de camisinha ou qualquer brinquedo sexual também elimina completamente a possibilidade de ter “feito amor”. Não se “faz amor” sem um som romântico ao fundo, que não necessariamente deve ser uma música do Kenny G. Este som também pode ser a lenha crepitando com o fogo de uma lareira ou o barulho da chuva caindo lá fora.

Aliás, existir um “lá fora” é quase que essencial para “fazer amor”, pois a única possibilidade de se “fazer amor” ao ar livre é no campo, sobre um gramado levemente úmido de orvalho, protegido pela sobra de alguma árvore de madeira de lei e após um piquenique onde obrigatoriamente foi servido vinho, sem esquecer de um som romântico ao fundo, como o canto de cigarras ou de passarinhos.
E, finalmente, o mais óbvio: é impossível “fazer amor” com alguém que você não ama. E quando digo “ama”, me refiro a amar de verdade, e não aquele “eu te amo” fajuto que muita gente solta depois de gozar, na esperança de rolar um cu no segundo tempo. A propósito, qualquer possibilidade de “rolar um cu” no segundo tempo também implode a chance de você estar “fazendo amor”. “Fazer amor” e “cu” não combinam, salvo em raríssimas relações homossexuais masculinas. Mas também, o grau de fatores para qualificar uma relação homossexual masculina como “fazer amor” é tão exigente que é mais fácil esperar a próxima passagem do cometa Halley.

Como visto, “fazer amor” é algo extremamente difícil, pois a violação de qualquer um destes elementos faz com que o ato seja imediatamente rotulado como “transar”. Tão difícil que o ato de “fazer amor” raramente é documentando, pois a presença de qualquer câmera fotográfica ou filmadora descaracterizam o ato de “fazer amor”. “Fazer amor” gravado, só encenado em filmes românticos e olhe lá.

Vejamos agora o outro limite, ou quando você deixa de “transar” e passa a “foder”. O jeito mais cartesiano de exemplificar isso é com o número de dedos evolvidos nas preliminares. Se você enfia até dois, está “transando”. Conforme mais dedos são adicionados, três, quatro, cinco ou até o punho, a possibilidade de estar se iniciando uma foda aumenta mais do que proporcionalmente. O mesmo raciocínio se aplica ao número de pessoas envolvidas. Dois normalmente transam. Conforme mais pessoas entram na equação, a probabilidade de estar fodendo também aumenta mais do que proporcionalmente.

Cu no final, transa. Cu já na preliminar, foda. Tapinhas na bunda, transa. Tapa na cara, foda. Gozar em uma área inferior ao meridiano que atravessa os mamilos, transa. Gozar acima disso, foda. Se você mal sabe dizer o nome da pessoa com a qual está praticando o ato sexual, pode estar transando ou fodendo. Mas se você mal sabe dizer o sexo, certamente está fodendo.

As situações são incontáveis, mas estes exemplos já são constituem uma excelente base para tentar qualificar a grande maioria dos atos sexuais. Quanto mais variações você imaginar, mais facilmente você passará a enxergar as coisas.

Faça este exercício com a sua parceira ou ainda na conversa descontraída com os amigos. Com a terminologia na ponta da língua, mas aptos ficaremos para elaborar teorias de sexologia que realmente interessam.

MrManson


Claaaaaaaaaaaaaaaro que isso não é nenhuma verdade absoluta, mas da pra tirar algumas conclusões, por exemplo, depois de ler tudo e fazer algumas analogias eu vi que em raríssimas ocasiões eu fiz amor ou fodi. Só tenho é transado mesmo que sem graça.

Esse post longo aí acima tem gráfico e tudo mais e ta lá no http://www.cocadaboa.com/arquivos/008777.php.

Esse site era muito legal, nem sei se ainda está ativo, mas sinto falta de algumas coisas que eles promoviam, como por exemplo o bolão pé na cova. Bons tempos de cocadaboa.

22 janeiro, 2013

Sobre filmes II A Missão

Dando sequência aos filmes que vou assistir/assisti antes da premiação do Oscar, só tenho a dizer assistam Django ponto (de exclamação)



E aí no meio do filme o Esposo dana a rir porque lembrou de um episódio de Porta dos Fundos.
Vai Planeta!



Django nele! huahauhauhauhauha

21 janeiro, 2013

Porque eu não sirvo para ser vendedora...

Eu sempre soube que se dependesse de ser vendedora para viver eu teria que me aprimorar em determinadas habilidades ou então estaria fadada a morrer de fome. Habilidades essas que em nome da minha sanidade nunca me preocupei em aprimorar. Eu nunca quis ser vendedora mesmo!

Meu pai é/era vendedor Representante Comercial (e dos bons), ofício esse que herdou por genética e influência do meu saudoso avô. Capaz de vender até areia no deserto, por muitos anos acompanhou meu avô na empresa que ele tinha de representação de produtos de segurança do trabalho, eu acho.


Papai tem uma habilidade que muito me falta que é a facilidade de comunicação com pessoas estranhas, ou seja, ele conversa com qualquer um como se fosse amigo de infância. O que por acaso nem de longe é uma das minhas qualidades.

Entretanto, apesar de saber vender que é uma beleza qualquer que seja o produto, assim como eu, papai não sabe cobrar. O que significa um desserviço ao ofício, já que com isso ele também não consegue se sustentar com base na sua exímia habilidade de vendedor por possuir a péssima de cobrador.
Talvez essa falha seja decorrência do fato de sempre conversar com as pessoas como se os conhecesse há muitos anos, levando à uma confiança exacerbada no outro e por conseguinte uma enorme decepção quando a pessoa se mostra um grandessíssimo de um caloteiro. Ora, mas quem mandou confiar no cara sem nem conhecer?!? Tsc...tsc...tsc...
Nesse caso é melhor fazer como eu faço, opto por uma carreira na qual não precise fazer uso de habilidades as quais não possuo e em contrapartida não fico frustrada por ser talhada do sucesso devido a um mero detalhe.

Mas por que eu tô entrando no mérito da questão das habilidades para ser vendedor Representando Comercial e de cara assumindo meu fracasso??

Bom... como vocês viram alguns posts atras que eu fui encarregada de vender uns ingressos que mamãe comprou, porém não poderá usufruir do evento. Ocorre que de longe eu sei que terei uma dificuldade danada de passar os ditos adiante principalmente em decorrência das falhas já apontadas anteriormente então optei por diversos anúncios na rede mundial de comunicação, entre eles facebook, blogger, sites especializados em compra e venda, etc.

O lance é que eu não tenho paciência com gente que só quer embromar e não vai comprar coisa nenhuma, daí preciso ficar me polindo para não ser grosseira nem nada, afinal, nem sempre parece, mas mamãe me deu muita educação, que eu uso quase sempre. E como eu fiz o anúncio tenho necessariamente que estar predisposta a esclarecer dúvidas, as mais diversas, que por ventura venham surgir. Afinal estou interessada na venda também (apesar de nunca conseguir ganhar o cliente na simpatia).

Então resolvi que esse ofício de vendedor, pra mim, só mesmo em ocasiões esporádicas como essa em questão.

Por que? Por quê? Porque? Porquê?

Porque de todas as mazelas que acompanham as negociações de compra e venda, umas das que mais me irrita é quando você anuncia a venda de determinada coisa A e vem uma pessoa e fala assim: - Mas tal coisa B custa tanto mais barato.
Na hora a vontade que eu tenho é de falar: uai, vai la e compra B então oras... mesmo pq eu tô vendendo A e não B.

Barganhar o preço com base em coisas distintas é complicado hein!!

Que coisa!

PS: não estou me referindo a ninguém que tenha procurado o anúncio feito nesse blog hein, mas um outro que eu fiz num determinado site de vendas de ingressos on line. Só pra deixar claro.

PSII: a imagem veio por meio do oráculo de um blog que chama uatafokim.com e como achei engraçadinha trouxe pra cá

18 janeiro, 2013

Os blogs me inspiram

Aí que eu tava zapeando pelos blogs que frequento e depois de ler um texto fui automaticamente inspirada a escrever sobre um trechinho de um episódio reprise de Sai de Baixo que eu vi essa semana no Canal Viva (adoro esse canal!).

Não lembro ao certo qual era o contexto que levava a essa cena mas o lance é que o Ribamar (o porteiro que o Tom Cavalcante fazia, lembra??) estava fazendo as vezes de detetive particular e tinha que vigiar uma determinada pessoa (que eu não cheguei a ver quem era, mas ficou subentendido que era mulher e gostosa) e passar para o resto da família as ações da dita cuja em forma de relatório. Daí segue a cena que era algo mais ou menos assim:

Família reunida atenta ouvindo a narração do relatório pelo detetive.

12:45h - Fulana (que eu esqueci o nome) entra no quarto para se trocar.
12:47h - Fulana tira a roupa, começando pela camisa.
12:48h - Fulana tira a calça.
12:49h - Ribamar se toca.
12:50h - Fulana tira a calcinha
12:51h - Ribamar pratica atos de movimento constante em si próprio.
12:52h - Fulana se direciona ao banheiro
12:53h - Ribamar fuma um cigarro.


Daí ele para com o relatório e todos (elenco e platéia) caem na gargalhada, claro.

Cara... na boa... eu sei que é ridículo, mas confesso que ri dessa bobeira por um tempinho.

;)

17 janeiro, 2013

Momento merchan - Atualizado

VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!! VENDIDO!!


Então... seguinte... aproveitando a popularidade desse local (NOT!! É desespero mesmo!)

Vou fazer um anúnio de venda aqui. Eu sei que isso é bem chato, usar o blog pra fazer propaganda e vender as coisas, mas é por uma boa causa (eu acho).

Dia desses foi anunciado que Sir Elton John estará no Brasil numa sequencia de shows para comemorar os 40 anos de The Rocket Man e incrivelmente sairá do circuito Rio-São Paulo e irá se apresentar em Brasólia.

Mamãe que é fã de Sir Elton Lancelot John achou que era grande ideia aproveitar a oportunidade e ir. Fez campanha para levar toda a família, se predispondo inclusive a bancar o de todos nós 5 (ela, esposo, irmã, eu e mon mari). Perguntou se eu podia ir la fazer a compra já que ela estava com preguicinha e lá fui eu.
Chegando la por incrível que pareça pegamos uma fila básica. Abre parêntese.
Os ingressos começaram a ser vendidos pela internet às 0h do dia em que ela me ligou pra falar do show e perguntar se eu podia passar la. Fecha parêntese. E mais incrível ainda os ingressos do primeiro lote do local que a gente queria já tinham se esgotado.

Aí, eu que volta e meia tenho crises de sensatez resolvi ligar pra mamisinha e informar que eu ia arregar, que ela não precisava fazer aquele investimento por mim e mon mari porque por mais que eu goste do Cavaleiro da Távola Redonda em questão eu não achava certo ela gastar todos aqueles ricos dinheirinhos só para que fossemos todos juntos. Parêntese de novo. Acho que ela deve ter pensado assim, Poxa ela vai ficar tristinha se eu for e ela não. Em contrapartida eu pensei assim. Cara, vou guardar esses créditos para um evento em que eu realmente faça das tripas a coração pra ir. Fecha outra vez.

Então ocorre que eu comprei pra ela, esposo e irmã os tais ingressos para o show que será dia 08/03/2013, às 21:30h, no Centro de Convenções Internacionais de Brasília.

Chega hoje, exatos 30 dias depois da dita compra, ela me fala que não vai poder ir porque achou uma promoção de passagens baratíssimas para ir até a casa de vovó e ela acabou comprando porque quer ir lá passar o aniversário de vovó com a mamãezinha dela e que por acaso é no exato período do tal show. Então né, é aí que entra o título do post, que veio precedido pelo seguinte diálogo:

mamis: Silvinha, será que eu consigo vender os ingressos do show, pq eu comprei as passagens bla bla bla e dá no mesmo dia. Não quero perder os muitos dinheirinhos que investi.
Eu: Uai, me dá os ingressos que eu vou e levo a irmã. (eu com meu sorrisinho tradicional do tipo Obbaaaaa)
mamis: ela não quer mais ir. (acho que mamis ta ficando mais sabidinha a cada dia huummmm ¬¬ )
Eu: uai, claro que dá pra vender, é só anunciar.
Mamis: então anuncia pra mim!

E cá estou eu diletos leitores.

Depois de pentelhar meus coleguinhas por facebook, eis que trago pra cá o dito anúncio. E informo que está lá no compreienaovou.com.br também e em breve vou colocar no mercado livre pq afinal de contas eu disse pra mamis que dá pra vender. Nem que eu precise ir no dia dar uma de cambista e ir pra porta do evento balançando os ingressos e gritando Olha aí, cadeira vip, 3 ingressos, na promoção, quem vai querer??!?!! (tô até vendo a cena - oww Lord)

Segue planeta!

EXTRA! EXTRA!!
URGENTE!!!
VENDA DE 3 INGRESSOS PARA O SHOW DO ELTON JOHN EM BRASÍLIA 08/03. CADEIRA VIP (Já esgotado no ingressorapido.com).


Interessados podem retirar no local e o preço eu digo por e-mail, pq a deixa é de que são muitos dinheirinhos e eu fico com vergonhinha de colocar no ar e me chamarem de extorsionista (esta palavra existe???) mas a verdade é que será vendido pelo mesmo preço que o ingressorapido.com vendeu o último lote, que a propósito já se esgotaram.

Portanto, se por ventura aparecer por aqui algum interessado em comprar é só comentar e colocar o e-mail que eu passo a letra. Ok meninos e meninas?!?

É isso!
Bjmeescreve

PS: se souberem de interessados, favor divulgar meu blog e anúncio. Bjs me sigam (hauhauhauahua não esqueço de fazer essa piadinha infame hauhauhauhaua)

16 janeiro, 2013

uma curtinha

Gente, um post curtinho que é só pra vocês saberem que agora eu vou responder os comentários de quem quiser se dar ao trabalho e "me comentar". Depois da bronca pública que eu vi a tia Luana postar eu fiquei com vergonhinha de quase nunca responder os coments. Mas a verdade é que eu sempre leio tá (e adoro)! E agora tbem irei responder.
=)

PS: a propósito, até já respondi uns comentários antigos tá?! Valeu! Bjmeescreve!

Globalização

Ontem finalmente eu consegui assistir o filme A Rede Social desde o começo.
Engraçado porque até então eu não tinha nenhum interesse em saber de onde surgiu a ideia ou como se fez a fortuna do tal do Mark (a propósito ele é a cara daquele menino da finada Malhação, o Cabeção, lembra dele?!)


Aí hoje aqui no trabalho eu fui ao banheiro e vi a moça que trabalha na limpeza usando um smartphone e postando no facebook e eu só consegui pensar: que massa!
A globalização nunca foi uma coisa tão palpável quanto ultimamente.
Um negócio que foi criado primariamente pensando em re-unir a crème de la crème das universidades do mundo e em menos de 10 anos está disponível para todas as pessoas sem distinção de cor, sexo ou classe social.
Fala se isso não é uma coisa fantástica?!

Agora o mais interessante é que aí eu coloquei essa minha observação no face com os seguintes dizeres (sem tirar nem por):

"A globalização nunca foi uma coisa tão palpável como ultimamente. O facebook, um troço criado pensando na crème de la crème das universidades mundiais é também usufruído pela moça da limpeza no seu smartphone postando diretamente do banheiro do MS (e por mim =0)."

Na sequência uma pessoa minha conhecida postou assim: "Tem gente que precisa baixar a bola, só pq tem um dinheirinho a mais se acha a RICA. Pois cova de rico é a mesma que a de pobre, a terra é a mesma.
#quedeselegante!"

Confesso que fiquei me perguntando será que ela tava querendo falar comigo?!?! Ainda que indiretamente???
É porque o facebook é muito bom pra umas coisas, mas também é uma beleza pra causar essas tais intrigas on line, com aquela máxima do "se a carapuça servir".
Aí eu nem me dei ao trabalho de tentar explicar ou sequer perguntar se por acaso era comigo, pq a meu ver não serviu, mesmo pq de rica eu não tenho nada, mas sei lá, vai que fui mal interpretada né.


Aí você, dileto leitor, poderia se perguntar Ora, mas se não serviu então pq você achou que ela estava falando com você?? .
Explico: tendo em vista a minha dilatada fama de pessoa arrogante, intragável e pouco tolerante (o que na verdade é apenas uma fama a qual não faço questão que certas pessoas percam a meu respeito) eu pensei que nesse caso, dada a fama a pessoa poderia achar que me conhecendo bem como conhece - só que não! poderia querer me dar esse tipo de alfinetada, que eu sabiamente resolvi ignorar (pq vai que não é comigo e é apenas meu lado paranoica com baixa auto-estima falando mais alto). Mas foi curioso.


Enfim... achei o filme interessante e ele ainda me levou a seguinte conclusão: amizade e dinheiro quando se misturam costuma dar errado.


PS: as imagens eu peguei la google, tá!


14 janeiro, 2013

sobre filmes

Ainda falando sobre cinema, na última sexta fomos ver a estreia de A Viagem (Cloud Atlas) e o que posso dizer é que a palavra que melhor define é INTERESSANTE.
Mas pq interessante (na minha humilde opinião)???
- Primeiro pq é uma confusão de histórias que se você piscar 2 vezes na hora errada, pronto, se perde todo e pra se achar primeiro vai ter que observar em que ano estarão naquele momento.
- Segundo não é um filme para assistir apenas uma vez (isso quer dizer que terei que gastar mais alguns dinheiros para vê-lo novamente e tirar as dúvidas que ficaram).
- Terceiro se analisar bem é possível tirar algumas muitas críticas a respeito de como vivemos e encaramos alguns "dogmas" no dia a dia.
- Quarto (mas não menos importante), ao final vem um adendo que mostra sobre as maquiagens e isso sim é muuuuuito legal.
Então... enquanto não chega o dia 25 para eu assistir Lincoln, me deliciar com a interpretação de Daniel e dizer o que achei, fica aí o trailler de Cloud Atlas.

11 janeiro, 2013

circuitão

Eu já falei que adoro cinema? Não?!? Que crime!
ME refiro a cinema não à sala de cinema, mas filme, circuitão, alternativo, bons ruins, filmes num geral.
E adoro o começo do ano porque tem a premiação do Oscar. Acho muito legal assistir a premiação, principalmente pra ver os vestidos das moças (momento mulherzinha mode on).
Aí que quando sai a lista dos indicados eu corro pra ver os traillers e aqui acolá ja começo meus palpites e tiro os que de cara eu gosto e os que vou pagar pra ver na banquinha da feira o piratão os que eu não tenho tanta certeza sobre a qualidade. Mas em geral assisto todos os indicados a melhor filme, seja antes ou depois da premiação, uma hora assisto.
O lance é que dessa vez tem um que eu ja gostei de cara. Lincoln. Não só pq eu gosto de história ou porque eu acho o Daniel Day Lewis um puta ator, mas porque o trailler me ganhou ponto.
Sente o drama!



Estou no aguardo da estreia.

Confissões bizarras

Não sei vocês, mas eu confesso, sou uma pessoa extremamente negativista a maior parte do tempo. É uma coisa mais forte que eu. Por mais que eu tente a cada promessa de ano novo me tornar uma pessoa otimista e alegre feliz eu não consigo.

De uns anos pra cá eu tenho lutado arduamente pra não manifestar meu lado negativo de cara, principalmente quando minha opinião não é solicitada, mas os meus olhos me traem e lá está minha cara de Isso não me surpreende em nada quando alguma coisa dá errado.

Bem, mas a real bizarrice da minha confissão é que além de negativista eu carrego comigo um quê meio funesto às vezes. Explico melhor.
O fato é que eu passei boa parte da minha juventude (ali por volta dos 13 a 16 anos - adolescente é foda!) pensando seriamente em quantas pessoas estariam presentes no meu enterro caso morresse naquele momento. Estranho isso né?! Eu sei, também acho meio escroto.
Mas o lance é que eu não só contava como listava as parcas pessoas que iriam lá dar um abraço em quem ficou (no caso minha mãe). E a conclusão a que eu chegava é que seriam apenas os familiares, porque eu sempre pensava assim Ah, eu não conheço quase ninguém mesmo, e meus amigos da escola não vão matar aula só pra ir no meu enterro (nessa época minha vida social se resumia a casa-escola-escola-casa). E não é que eu não tinha muitos amigos por ser uma pessoa chata, não é isso, os poucos amigos que tinha/tenho até que gostam bastante de mim, mas é que minha tendência negativista vai inclusive às raias de achar coisas ruins a meu respeito, tipo, as pessoas tem coisas mais importantes pra fazer ao invés de ir no meu enterro.

(minha mãe, minha avó e minha irmã no meu enterro)


Pois bem, eu cresci, casei, tive filho, virei adulta e cheia de responsabilidades, mas o lance é que volta e meia eu ainda me pego pensando nisso. Quantas pessoas iriam ao meu enterro se eu morresse hoje?!



E eis que a conclusão agora é outra.
Cara, acho que ia gente pakas. Mas não só por mim e sim principalmente pelos que ficam (mãe e agora também o marido).
Depois que fiquei adulta e passei a frequentar enterros com mais frequência (sim isso acaba acontecendo mais cedo ou mais tarde) eu me dei conta que em geral a gente vai ao enterro não apenas pelo falecido em si, mas principalmente em solidariedade aos que ficam. E se eu pensar por esse lado, meu velório vai estar lotado, porque além dos meus colegas de trabalho (dos dois pelos quais passei a maior parte da minha vida adulta até o dia de hoje) iriam também os muitos amigos e amigas do meu marido e também da minha mãe (além da família que já foi mencionada anteriormente, esses sempre vão pq está no protocolo, sabe como é né?!) e eles conhecem gente pakas que se preocupa com eles, são hiper-ultra-mega amados e queridos. E certamente estariam todos lá pra dar um abraço neles e prestar apoio e dizer que sim, eu era uma pessoa fantástica, linda, engraçada, carinhosa e inteligente, porque sabe como é né, quando morre todo mundo vira a perfeição personificada na terra até aquele dia que deixou de estar personificada na terra e passará a personificar abaixo dela kkkkkkk (eu acho que prefiro ser cremada, mas enfim).

Toooooodos presentes pra me dar o último adeus. Não se váááááá´, me dê uma chance por favor, daqui pra frente tudo vai mudaaaaarrrrr... (Jani e Erondi, lembra?! Lembra?!)

O lance é que estou usando esse post GIGANTE apenas para deixar registrado desde já o agradecimento a todos que estarão presentes kkkkkkkk ow guria escrota da porra e deixar também um pedido: Gente, faz o meu enterro ao som de Shine On You Crazy Diamond do Pink Floyd!??!?! Ia ser mara hein!! Um enterro inesquecível!! E-mo-ni-o-nan-te!!!!
Fala a verdade?!?! Sente aí o drama!



Fala se não é um som massa pra tocar na hora que tiver lá baixando o caixão?!? Ou no meu caso fazendo ele andar na esteira rumo à fornalha?!?! Show hein!! No final todos aplaudem (apesar da minha mãe nunca entender pq fazem isso nos enterros) e fim, todos se direcionam às suas residências e a vida segue (só não pra mim kkkkkkkk sacou?! sacou?! pra mim não!!! tô morta!! kkkkkkkkkkkkkk idiota! ¬¬)

Então tá... se for hoje, ta aí meu registro ante-pós-mortem.


PS: detalhe, na mesma época que comecei a pensar sobre isso eu pensei em me jogar de baixo de um caminhão só pra tirar a prova e dizer: não falei que ia pouca gente! Mas a incerteza de poder assistir no pós morte me fez desistir, pq sabe lá se eu ia ter como ficar lá pairando sobre o velório só pra ver quem estava presente. Como eu disse, ow guria escrota! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

09 janeiro, 2013

7 motivos para você achar legal andar de ônibus

Eu estava no facebook e um colega postou isso, achei divertido porque de fato me encaixo perfeitamente em todas as razões (quem nunca né?!). Então transcrevo abaixo o post (os créditos estão na sequência esse erro eu não cometo mais)

Não importa se hoje você tem um Camaro Amarelo (e é doce doce doce), se você já andou de ônibus em uma fase de sua vida, você não é a mesma pessoa. Digo mais: ainda que você tenha condições de comprar um Porsche para o seu filho quando ele fizer 18 anos, permita que ele passe ainda que poucos meses andando de ‘busão’. É que, para mim, este meio de transporte forma nosso caráter como chinelada nenhuma consegue fazer. Explico nos pontos seguintes.

1) Paciência
Tudo começa no processo de espera. Você se vê encostado na parada de ônibus esperando pela boa vontade do mesmo. Você até já decorou o horário que o “seu” ônibus passa. Mas se o motorista resolver pisar forte no acelerador e passar 3 minutos antes, só resta a você esperar mais 45 minutos pelo próximo.

2) Lidar com a humilhação
Vem ao longe o ônibus. Você reconhece no letreiro luminoso que é o SEU ônibus. Seu coração acelera. Você corre atrás dele como o Super Mario corre atrás da Princesa. Ele se aproxima e você percebe que o condutor não diminuiu a velocidade. Por algum motivo, o motorista passou direto com direito a um sorriso maroto, apontando para um suposto ônibus que vem atrás. Você fica com cara de tacho e a mão apontando para o nada.

3) Respeito às diferenças
Quando o “ônibus de trás” finalmente chega após 23 minutos, é claro que ele estará parcial ou totalmente lotado. Você se depara com um misto de sons e batuques, pessoas do Manassés pedindo doação, menino vendendo balinha e o cobrador com o humor pior do que o de um siri na lata. Você toca, ainda que não queira, pessoas que você jamais tocaria na zona de conforto de seu carro. Você é obrigado a lidar com gente diferente, sentar ao lado delas e até puxar assunto sobre “como o tempo hoje está quente”. Enfim: você deixa de lado seu ego e deixa de tanta frescura.

4) Altruísmo
Ainda que contra sua própria vontade, as Leis da Ética de Ônibus™ dizem que você deve ceder seu lugar aos mais velhos e se oferecer para segurar os livros do estudante de ensino médio do cabelo esquisito que está em pé ao seu lado. Resumindo: você aprende NA MARRA a ser gente boa.

5) Capacidade cognitiva e filosófica
Janela de ônibus é praticamente a janela de sua alma. Não existe um lugar melhor para refletir sobre sua vida e colocar os pensamentos em ordem. Nem seu travesseiro; nem montes no Himalaia. Você acaba encontrando soluções para seus problemas, resolvendo cálculos complexos e tendo a ideia que faltou naquele brainstorm da reunião. Ou seja, de certa forma você se torna mais inteligente.

6) Educação
É no ônibus que você coloca em prática as palavras mágicas que sua mãe ensinou: “obrigado” (para o motorista, na hora de descer), “por favor” (a Deus, para que seu ônibus não demore tanto – todo dia peço isso a Ele) e principalmente o “COM LICENÇA” (por motivos óbvios). Ou seja: 1 ano de estágio probatório pegando ônibus e você se torna um gentleman ou uma lady.

7) Histórias para contar pros netos
Quem nunca passou por situações exóticas, engraçadas e inusitadas em ônibus? Quem nunca pegou o ônibus errado e foi parar em uma boca de fumo? (eu já!) Quem nunca ia descendo do ônibus e só na escadinha disse: “eita, esqueci de pagar! Perae moço!” (eu já) Quem nunca já sentou ao lado de uma senhora que foi com sua cara e resolveu te aconselhar com muita sabedoria? (eu já…)

FONTE: Autoria reivindicada por Blog da Fernanda Paiva (www.Fernandapaiva.com) — com Railson Oliveira, Joelson Reis Prado e Igor Andrade

Quando eu li essa mensagem pensei Fato³. inFelizmente eu tive muitos e muitos momentos para exercitar essas dicas. =) E realmente tinham seus momentos divertidos.

Não esqueço do cara que vendia pamonha dentro do ônibus que ia pro Vale do Amanhecer (deve ser por isso que o cheiro de pamonha me embrulha o estômago até hoje), do motora que ficava puto quando eu pedia pra descer na BR (xingava de todo jeito pq se eu queria ir pra sobradinho que pegasse um 509 e não um que passasse pela BR) e do menino que esqueceu o texto na hora de fazer o pedido pra ajudar a família, porque ele podia tá roubando, tá matando, mas estava ali apenas para pedir uma ajuda pra dar comida pra um dos seus 7 irmãozinhos ("bom dia srs passageiros, estou aqui não é por mim, é pelo meu irmão, ele... cri-cri-cri... bom dia srs. passageiros, estou aqui não é por mim, é pelo meu irmão, ele está doente, eu podia estar roubando, eu podia estar matando, mas estou aqui pedindo ajuda para comprar comida para ele e meus outros 6 irmãos blá blá blá...)